sábado, 6 de junho de 2009

NOSSA SENHORA DE MEDIUGÓRIE_2

O Sinal virá, vocês não devem se preocupar a respeito.
Mensagem de Nossa Senhora aos videntes
[Fonte: MEDIUGÓRIE: Convertam-se sem demora, p. 89.]

Sevila, 19 de junho 1575
A graça do Espírito Santo esteja sempre com vossa mercê.
Não tenho esquecido o favor que me fez vossa mercê em dar-me a imagem de Nossa Senhora, que certamente é muito bonita...
Santa Teresa de Jesus
[Excerto de uma Carta de Santa Teresa de Jesus enviada a D. Inés Nieto, residente em Madrid]

No sábado passado fiz, neste blog, a citação de uma mensagem de Nossa Senhora aos videntes de Mediugórie. Informei que voltaria a tratar do assunto. Ainda terei muito o que dizer sobre as aparições de Nossa Senhora a um grupode seis videntes que vem se registrando em Mediugórie, conforme os relatos, desde 25 de junho de 1981. O assunto permanece, ainda, envolto em muita polêmica. De minha parte, porém, a única coisa que posso afirmar, por enquanto, é que a devoção a Nossa Senhora Rainha da Paz - título pelo qual têm sido habitualmente tratadas as aparições da Virgem Maria em Mediugórie - tem estado envolta em acontecimentos de acentuado teor sincrônico. A propósito, quero apenas mencionar o que me ocorreu ainda esta manhã, quando, diante da imagem de Nossa Senhora Rainha da Paz, fiz uma indagação e obtive como resposta exatamente uma carta de Santa Teresa d'Ávila na qual ela se refere a um presente que recebera de uma amiga: "por coincidência", uma imagem de Nossa Senhora.
Claro que não se pode negar que coincidências existem. Mas igualmente não se pode negar que, às vezes, nos acontecem fatos coincidentes demais, a ponto de nos levar a concluir que considerá-los apenas frutos do acaso seria incorrer em um absurdo reducionismo. É por considerarmos essa natureza dos fatos que este blog foi intitulado Sincronicidade.
Domvasco

quinta-feira, 4 de junho de 2009

QUE MITO VOCÊ ESTÁ VIVENDO?

E Jung perguntou a si mesmo por qual mitologia ele estaria vivendo e decobriu que nada sabia. E então ele disse: "Fiz dessa a tarefa de todas as tarefas da minha vida: descobrir a mitologia pela qual eu estava vivendo".
Joseph Campbell

Todos nós, sem que o saibamos, estamos vivendo um mito. De acordo com a perspectiva da psicologia junguiana, as nossas experiências de vida são determinadas por padrões arquetípicos que jazem no fundo de nosso inconsciente coletivo. O inconsciente coletivo é nada mais nada menos que o reservatório de todas as experiências míticas vividas pela humanidade ao longo dos tempos. Assim, para cada indivíduo há determinados padrões míticos que determinam que tipo de experiências constituirão sua história de vida.
É preciso dizer que um mito não o mesmo que uma lenda. A lenda tem por objetivo apenas distrair, divertir, ajudar a passar o tempo. O mito, por sua vez, constitui um relato que tem objetivo dar conta de uma realidade que só pode ser expressa de forma simbólica. Um mito, porém, não é uma invenção proposital, fruto de alguma mente criativa. O mito é criado devido a um imperativo - o imperativo de narrar uma categoria de fatos que estão além da experiência comum do dia a dia mas que, no entanto, diz respeito a cada um de nós.
Alguns autores, entre os quais destacaríamos Jung e Joseph Campbell, este último um dos maiores, se não o maior, mitólogos do século XX, dedicaram sua vida ao estudo dos mitos e como eles repercutem na vida das pessoas.
A conclusão a que chegaram foi a mesma: cada um de nós, sem que disso nos demos conta, está executando suas ações do dia a dia ancorado em padrões míticos. Tomar consciência do mito que determina as ações da nossa vida é fundamental para que possamos ter uma existência mais consciente e sábia.
Você já parou para se perguntar que padrões míticos são atuantes em sua vida?
Domvasco